segunda-feira, 15 de junho de 2009

NOVO BRIEFING - by Danilo

Gentes do meu Brasil! Graças à uma grande ajuda do Danilo, o blog volta à ativa com um novo Briefing para vocês montarem seu portfólio. Espero que gostem.

Comentem sobre o briefing, façam peças, mande para eu postar: participem!

Job: Campanha contra o lixo nas rodovias.

Cliente: Governo Federal

Data: 14.06.09

Qual o cenário?

Apesar do Código de Trânsito Brasileiro proibir qualquer ocupante de um veículo de jogar lixo – ou qualquer objeto pela janela – as rodovias brasileiras sofrem com este péssimo hábito da população. Grande parte dos motoristas e passageiros não se preocupam em guardar o lixo para depositar no local correto em uma parada. Simplesmente arremessam pela janela e não se preocupam com as conseqüências. O artigo 172 do Código prevê que esta é uma infração média e o motorista perde 4 pontos na carteira além de ser penalizado com multa de R$ 85,12. Porém, a dificuldade em flagrar o ato faz com que pouquíssimos motoristas sejam punidos por esta infração.

A malha viária federal brasileira possui 196.093,6 km. Estima-se que mensalmente sejam jogadas nas rodovias entre 900 e 1200 toneladas de lixo. O acúmulo de lixo aumenta o risco de acidentes, obstrui a drenagem das rodovias e coloca animais em risco, pois estes são atraídos pelo odor de restos de comida. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, somente no Sistema Anchieta-Imigrantes, nos últimos 3 anos, o número de animais mortos nas estradas subiu 58,3%, em grande parte, motivado pela sujeira nas estradas.

De acordo com a concessionária Ecovias – uma das principais concessionárias de rodovias do país - o perfil de quem suja as rodovias mudou nos últimos anos. Antes, 60% da sujeira era depositada por moradores de comunidades próximas. Hoje, a maior parte do lixo é jogada por ocupantes de veículos. Durante as férias, a situação se agrava, pois o aumento do fluxo de veículos gera também o aumento do volume de lixo nas rodovias, fazendo o número crescer em cerca de 20%.

Ciente desta situação, o Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes –DNIT (órgão do Ministério dos Transportes) e do Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Polícia Rodoviária Federal lançarão uma campanha de conscientização sobre a importância de não se sujar as rodovias brasileiras.

Objetivo de comunicação

A comunicação precisa mudar um hábito da população: os viajantes – motoristas e passageiros – devem ser conscientizados a não jogar lixo pela janela do veículo. Atualmente, o aumento do volume de lixo recolhido nas rodovias durante as férias é de 20%. A meta é fazer com que este aumento não seja maior do que 5%.

Com quem vamos falar?

O público desta campanha é bastante diverso, pois existem os profissionais que trafegam diariamente nas estradas (motoristas de caminhões, ônibus etc.), mas tem-se também as famílias que viajam no período de férias. Para facilitar o entendimento do público, será considerada uma família padrão na estrada: o pai, a mãe e seus filhos. Os públicos serão divididos em 3 subgrupos que deverão ser atingidos pela campanha:

1. Motoristas profissionais:

HH, +25 anos, classe CD. Neste grupo encontra-se um nível de escolaridade baixo, tendo no seu máximo o ensino médio completo. São motoristas de ônibus intermunicipais, motoristas de transportadoras de carga etc. São acostumados a passar a maior parte do dia nas rodovias.

2. Família - pais

Ambos os sexos, +30 anos, classe C. Em geral, a família que viaja pelas rodovias brasileiras pertence à classe C. Esta viagem de férias geralmente é planejada com certa antecedência e aguardada com muita expectativa pela família. Uma observação referente a este subgrupo é que são eles quem devem dar o exemplo para seus filhos (futuros condutores).

3. Família - crianças

Ambos os sexos, +5 anos, classe CD. Apesar de seguir o exemplo dos pais, as crianças podem se transformar em agentes fiscalizadores dos pais na viagem. Ao ser impactado pela comunicação, a criança persuadida da importância de não se jogar lixo nas rodovias não permitirá que seus pais o façam durante a viagem.

Insights

  • Em uma viagem, a rodovia é a sua casa.
  • Você deixa sua casa imunda?

Conceito Estratégico

Ao viajar, a rodovia se torna a sua casa. Mantenha ela limpa.

Mensagem

Não jogue lixo nas rodovias.

Justificativa

Além de sujar as rodovias, você aumenta o risco de acidentes, dificulta o escoamento da água e coloca animais em risco, pois eles são atraídos pelos restos de comida.

Peças

  • Anúncio revista 1 página – padrão 20x26cm, cor. (Revistas: Veja, Isto É, Época, Placar, Playboy, Quatro Rodas)
  • Mídia Exterior – painéis para as rodovias de maior movimento no país (podem ser sequenciais ou únicos). Serão utilizadas as seguintes rodovias:
    • BR-116 Régis Bittencourt, (Fortaleza-CE até Jaguarão-RS);
    • BR-381, Fernão Dias (São Mateus-ES até São Paulo-SP);
    • BR-101, Translitorânea (Touros-RN até São José do Norte-RS);
    • BR-153, Transbrasiliana (Marabá-PA até Aceguá-RS);
    • BR-163, Cuiabá-Santarém (Santarém-PA até Tenente Portela-RS);
    • BR-040, Rodovia Washington Luís (Brasília-DF até Rio de Janeiro-RJ);
    • BR-364 (Rodrigues Alves-AC até Limeira-SP);
  • Sacolinha de lixo para carro
  • Panfleto informativo – 4/0 – formato livre (pode ter faca especial)

Mandatórios

Devem assinar o material:

  • Polícia Rodoviária Federal;
  • DNIT – Ministério dos Transportes;
  • Ministério do Meio Ambiente;
  • Governo Federal.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Desabafo - Existe alguma maneira de não ser enganado pelo empregador?

Será que existe alguma maneira de não ser enganado(a)?

Andei me perguntando isso no caminho de volta para casa hoje, depois de uma audiência de conciliação.

Eu sou publicitária, formada, atuando como diretora de arte desde janeiro de 2008. De acordo com a convenção de 2008/2009 ocupo função técnica sendo diretora de arte. Trabalho honestamente, cumpro minhas obrigações e vou além delas sempre que necessário.

No meu último emprego ofereceram-me para trabalhar R$600,00. Eu falei não, claro. E no desespero da empresa, ela concordou me pagar R$1000,00. Se ao menos isso fosse verdade. Mas não era. Fizeram um jogo sujo comigo. E eu, muito inocente, assinei papéis discriminando que dos mil reais que eu recebia, R$670,00 era meu salário e o resto benefícios. MENTIRA.

Aí eu penso: foi ingenuidade da minha parte? Sim, com certeza. Fui burra, otária se assim puder julgar. Mas o que eu poderia ter feito? Não assinado o papel e ter sido demitida no primeiro mês? Ter reclamado e perder o emprego? Eu precisava daquele emprego, precisava do dinheiro. Não estava satisfeita nem com R$1000,00, mas eu precisava pagar minhas contas.

Assinei o papel. Esse foi meu erro. Papel esse que nem cópia eu tive. E depois da audiência, com o acordo feito, me emputeço (desculpa o termo) com minha inocência e o descaramento dos outros.

SERÁ QUE AINDA EXISTE PESSOAS HONESTAS NESSE MUNDO? OU MELHOR, EMPRESAS HONESTAS?

E O QUE EU POSSO FAZER AGORA?

Acho que nada. Mas posso evitar que aconteça de novo. Fico me perguntando como farei para entrar numa empresa se agora só aceito trabalhar com a carteira devidamente assinada, mesmo em contrato de experiência. Como eu obrigo o empregador a fazer isso no meu primeiro dia na empresa? Eles vão voltar atrás e não me contratar, claro. E como eu obrigo a me pagarem até o 5º dia útil do mês como diz a convenção? E como eu peço aumento? E como eu digo que não vou trabalhar além das atribuições do meu cargo? Como eu arrumo emprego assim? Existe?

Eu queria é brigar mais. Mas do que adiantaria? Mais dor de cabeça? Processar a empresa por não ter pago pelo menos R$827,57 do meu cargo? E como provar que esse era o meu cargo se eu não tinha nenhuma documentação de contrato? Minha palavra contra a deles. E sabemos que nesse país quem ganha são os mentirosos.

Só me resta um ódio imenso. Não pela profissão, mas pela injustiça, pela mentira e falta de ética.
Pela empresa que contrata funcionários com menor salário possível - quando não com o salário ilegal - mente e ainda por cima tem você nas mãos já que o mercado é uma guerra e qualquer vaguinha é ótima, né?

Eu exijo meus direitos. Eu exijo ética. Ética: é o que a publicidade precisa. Não só na relação chefe/funcionário como na relação peça criada/público-alvo.

E eu sei que meu desabafo é desnecessário, é inútil. O que vai mudar? Quem eu vou atingir? Que chefe por aí vai se arrepender e pagar devidamente o ex-funcionário injustiçado e prejudicado? Ninguém.

O que a gente pode fazer para legalizar essa profissão?

Por fim, iniciantes, LEIAM A CONVENÇÃO. SAIBAM DOS SEUS DIREITOS. Senão vão ficar que nem eu, numa enrascada, ganhando mal, trabalhando no pior lugar do mundo, com as piores condições de trabalho, atuando além do meu cargo... e para que? Para ter uma vaga no mercado. Será que vai ser sempre assim?

E agora, que eu li a Convenção inteira: a empresa faltou com umas 20 cláusulas/parágrafos (algumas que podem ser facilmente provadas). E agora? Existe algo que possa fazer?

MENTIROSOS. FALSÁRIOS.

quarta-feira, 4 de março de 2009

HELP!

Bom. Obrigada pelo comentário de vocês. De forma alguma acho que vocês estão insultando meu trabalho, muito menos minha criatividade. Por isso agradeço as opiniões.

Tenho que ser sincera. Não sei bem por onde começar. Leio seus comentários e não sei bem o que fazer. Tinham razão quando falou que parece primeira idéia e é verdade, era a primeira idéia. E eu já sabia disso que as primeiras idéias podem ser muito melhor trabalhadas. Acho que foi uma recaída. Mas e agora? O que faço? Não nessa peça, mas para melhorar por completo. Sou muito observadora, sempre. Analiso muito as peças que vejo por aí. Mas parece que não estou no caminho certo. Talvez eu esteja avaliando o que já é ruim. E não peça boa. O que faço? Algum curso? Se eu ler algum livro específico eu melhoro? Algum site, alguma dica especial? Não sei por onde começar. Mesmo.

E meu portfólio, vocês já viram? Posso jogar fora? Queria estar com portfólio pronto e impresso até o dia 18 deste mês. O que eu faço?

Help me.

terça-feira, 3 de março de 2009

Empresa Contato - Briefing no site Zooppa

E essa?

Até o momento eu desisti daquela outra peça. Quero ver se consigo desenvolver melhor o pensamento para retrabalhá-la, provavelmente de outra forma. Lógico, posso fazer isso porque não tenho um deadline para isso.

Mas eu fiz essa para o site Zooppa. Empresa CONTATO. De novo, a opinião de vocês seria muito bem vinda.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ajuda para melhorar meu portfólio

Estou aqui postando uma "refação" que fiz para mim mesma. O objetivo é melhorar um pouco as artes do meu portfólio, excluindo todo aquele excesso de informação que fui obrigada a colocar no papel.

Esse é meu primeiro job refeito. Gostaria de saber a opinião de vocês quanto a ele e o que eu posso mudar para melhorá-lo.



texto por Evelinne Portilho.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Site Zoopa - Válido ou não?

Não sei se vocês conhecem, já ouviram falar, ou se já são até assinantes do site, mas hoje descobri o site Zooppa. O Zooppa é "um espaço para a publicidade realizada através de conteúdos gerados pelos usuários", como eles mesmos descrevem. Empresas que apostam na criatividade de pessoas desconhecidas e no poder da propaganda viral lançam competições, onde as pessoas do mundo inteiro mandam propagandas (seja vídeos, impressos, web, criação de marca, etc.) para o site e podem ser premiadas. Os prêmio são em dinheiro, valores diferentes para competições diferentes.

A princípio sei que eles trabalham com os Estados Unidos, Itália e Brasil. Não sei se brasileiros podem participar das competições estrangeiras, mas essa não é a maior questão.

O site Zooppa trabalha em parceria com empresas cadastradas e serve de intermédio legal para utilização das propagandas enviadas para o site e usadas pela empresa. É verdade que as propagandas postadas no site Zooppa por qualquer usuário passam a ser de direito do site, não reservando nenhum direito do criador sobre eventuais alterações, distribuição, publicação ou qualquer outra forma de utilização do conteúdo (conteúdo sendo qualquer peça publicitária enviada para o site). Lá eles falam de uma possível negociação financeira entre empresa e usuário, sempre intermediada pelo próprio Zooppa.

O site também se coloca como uma forma alternativa de fazer publicidade, saindo do meio agência e cliente. Procuram inovar a comunicação, buscar a criatividade aonde ainda não foi explorado.

Até então é um serviço gratuito que, de certa forma, pode ser remunerado para os usuários, mas até que ponto o Zooppa é valido ou não para a carreira publicitária de qualquer pessoa? Convenhamos que abrir mão dos direitos criativos de nossa própria criação não é mil maravilhas e por muitos, com certeza, será abominante aceitar tal fato. Mas é válido lembrar também que, talvez, as propagandas que você faz para o site pode abrir muitas portas profissionais e possibilitar a criação de coisas que normalmente, na sua pequena agência(zinha), você não teria a chance. Será que é válido? Será que é válido delegar seus direitos criativos à outra empresa só para alguns "dinheiros" a mais na sua continha? Ou mesmo pelo amor da criação e o gostinho de ver sua propaganda ganhando pontos por aí de uma possível concorrência?

Talvez esse último ponto seja parte da minha opinião pessoal. Nem sempre pensamos em dinheiro quando estamos criando (ou quase nunca no meu caso). Mas uma coisa é mais certa ainda: a idéia do site é genial. Não importa se é genial para o mau ou para o bem. É uma idéia fantástica e lucrativa. E se vingar de verdade, nem consigo imaginar em quantos milhões de dólares essa agência virtual Zooppa ganhará estará nadando daqui a alguns anos.



O endereço do site para quem quiser ver com seus próprios olhos é: http://www.zooppa.com/

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Briefing ASTROb

Desculpem a demora pelo novo Briefing. Nem sempre dá tempo de cumprir os devidos prazos do blog, mas tentarei o máximo possível da próxima vez.

O Briefing de hoje é um tanto quanto divertido. Algo que não existe. Ou talvez exista e eu ainda não tomei conhecimento disso.

Apesar de usar o briefing aqui postado como base, tive que ignorar algumas várias questões, pois o objetivo aqui é criar peças únicas para serem postadas e comentadas.
No entanto, caso algum interessado na área de planejamento quiser fazer uma campanha para postar aqui, com ou sem peças criadas, seria muito bem vinda e comentada. Por isso, deixarei no final deste post um link de um arquivo com o briefing mais bem “disposto”.

Agora o BRIEFING:

Nome da empresa: ASTROb (Associação Brasileira de Astronomia).

Ela existe há certo tempo, mas nunca foi devidamente divulgada. Com as novas notícias sobre a área a associação quer divulgar a empresa a fim de adquirir reconhecimento e maior financiamento do governo brasileiro.

A maioria dos profissionais que trabalham na ASTROb acabam indo para o exterior para trabalhar com projetos maiores e ganhar mais. Infelizmente, por mais que o Brasil forme grandes profissionais, a área não oferece muito futuro financeiro ou reconhecimento qualquer. Os brasileiros no exterior são muito bem remunerados e conhecidos no mercado.

A empresa precisa de uma marca, primeiramente. Depois fará um anúncio de meia página de jornal: tamanho 30x26cm (aproximadamente, pois não tenho as medidas exatas). Não sei em quais jornais deve ser divulgado. Deixo isso para alguém descobrir quando fizer um planejamento de campanha em cima desse briefing.

O público-alvo são pessoas interessadas na área, estudantes que querem se formar astrônomos e o governo brasileiro.

O anúncio é estritamente institucional.

As únicas informações para o anúncio são: o site www.astrob.com (ele terá sido reestruturado e atualizado até lá) e o telefone: (11) 0000-0000 (pode inventar qualquer um se quiser).


Se quiserem mais informações, o link abaixo possui um briefing mais completo em .doc.

http://www.4shared.com/file/86932588/eba08fb8/Briefing_ASTROb.html